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Londres (Das agências internacionais) – A polícia britânica prendeu ontem um dos suspeitos dos ataques frustrados ao sistema de transportes de Londres no último dia 21. É a primeira vez que a polícia prende um suposto terrorista desde os ataques suicidas do dia 7, que mataram mais de 50 pessoas. Anunciada pela manhã, a prisão efetuada em Birmingham, região central da Inglaterra, foi confirmada mais tarde pela polícia.

Yasin Hassan Omar, 24 anos, suspeito de ter tentado explodir uma bomba na estação de Warren Street (centro) teria vindo da Somália para o Reino Unido quando criança. O chefe do esquadrão antiterrorismo da polícia britânica, Peter Clarke, afirmou que a prisão representa um importante progresso nas investigações dos ataques em Londres. No entanto, Clarke pediu à população que permaneça alerta e que passe à polícia qualquer informação sobre os outros três suspeitos de terem plantado as bombas do dia 21. "Devo enfatizar que, até que todos estejam presos, eles continuam a representar uma ameaça", afirmou o chefe de polícia.

Outros três homens foram presos em Birmingham, mas não seriam eles os suspeitos cujos rostos foram mostrados pelo circuito interno de segurança do metrô. Durante as prisões em Birmingham – a segunda maior cidade da Inglaterra – a polícia usou armas de efeito moral para deter um homens que ameaçou fugir, e não houve disparos de armas de fogo.

A prática da polícia britânica de "atirar para matar" contra qualquer suspeito de ser um terrorista tem sido muito criticada, por causa da morte do brasileiro Jean Charles de Menezes na estação de Stockwell (sul de Londres), na sexta-feira. Ele foi confundido com um terrorista pela polícia e levou oito tiros – sete na cabeça e um no ombro.

Os jornais britânicos publicaram ontem que um dos suspeitos das explosões do dia 21 chegou a ser preso por roubo. Muktar Said Ibrahim, 27 anos, quem a polícia diz ter colocado uma bomba em um ônibus de dois andares, foi preso em 1996 e cumpriu sentença de cinco anos por roubar quando fazia parte de uma gangue adolescente, informou o jornal Daily Telegraph. O diário The Sun afirmou que Ibrahim chegou da Eritréia (África) em 1992, e recebeu assistência do governo britânico por ser uma criança refugiada.

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