Washington - Funcionários do Departamento de Justiça afirmam que dezenas de casos de prisioneiros da base militar de Guantánamo, em Cuba, destinada a suspeitos de terrorismo, devem ser destinados a promotores dentro dos Estados Unidos para julgamento em corte criminal em Washington, Estado de Virgínia e a cidade de Nova Iorque.
Segundo os funcionários, a nova estratégia divergiria da proposta do Pentágono de realizar todos os julgamentos em tribunais civis e militares dos prisioneiros de Guantánamo em algum país do Oriente Médio.
A decisão delicada de onde realizar estes julgamentos e onde, caso sejam acusados, prender estes suspeitos de terrorismo é um dos obstáculos que o presidente americano, Barack Obama deve enfrentar antes de concluir seu projeto de fechar o centro de detenção até janeiro próximo.
O jornal The Washington Post e outras publicações, que citam como fontes funcionários do governo não identificados, disseram que os supostos terroristas podem ser levados para uma prisão militar com características de um presídio civil de segurança máxima.
Em 2002, os EUA começaram a levar para Guantánamo centenas de homens capturados como terroristas em vários lugares do mundo. No começo deste ano, pouco depois de assumir a Presidência do país, Barack Obama prometeu que fechará a prisão no início de 2010.
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