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Autoridades americanas prenderam na segunda-feira seis homens suspeitos de planejar um ataque com armas automáticas a uma base do exército em Fort Dix, Nova Jersey. De acordo com o FBI, os presos - provenientes da antiga Iugoslávia, da Jordânia e da Turquia - tinham como objetivo matar "o maior número possível de soldados americanos".

O plano foi detalhado em depoimentos dados ao FBI. As investigações começaram há mais de um ano, quando o funcionário de uma loja passou de vídeo para DVD imagens de 10 jovens carregando armas e pedindo guerra santa. A loja entrou em contato com o FBI, que "inflitrou" alguns de seus agentes no grupo e secretamente gravou conversas entre os acusados. A partir dessas ligações telefônicas, as autoridades americanas obtiveram informações sobre os planos de ação do grupo, que também incluíam um ataque a uma base da Marinha na Filadélfia, durante um jogo anual de futebol americano entre a Marinha e o Exército.

Segundo autoridades, não há provas diretas ligando os seis acusados a nenhuma organização terrorista internacional como a Al-Qaeda. Mas vários dos presos disseram estar prontos para matar e morrer "em nome de Alá".

" Até o momento não há evidências de que eles tenham recebido orientação de organizações terroristas internacionais "

- Pelo menos até este momento não há evidências de que eles tenham recebido orientação de organizações terroristas internacionais - disse o porta-voz da Casa Branca Tony Snow. - Entretanto, o envolvimento deles em treinamento com armas, vigilância operacional e discussões sobre matar militares americanos justifica uma forte resposta.

Os seis foram presos na noite de segunda-feira ao tentarem comprar fuzis AK-47 e outras armas de um informante do FBI. Eles deverão se apresentar a um juiz federal na tarde desta terça-feira para serem formalmente acusados de conspiração para matar oficiais americanos.

Todos os suspeitos vivem nos EUA há anos, mas três deles viviam no país ilegalmente. Dois outros têm autorização para viver nos EUA permanentemente e apenas um é cidadão americano.

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