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Damasco - O presidente da Síria, Bashar al-Assad, nomeou dois novos governadores para as províncias de Idlib e Damasco, que são focos de conflitos, enquanto circularam relatos de que as forças de segurança do governo mataram mais dois civis.

Yasser Salman el-Shufi e Makhluf Makhluf foram nomeados como novos governadores de Idlib e Damasco, respectivamente. Assad demitiu vários governadores desde que a onda de protestos eclodiu no país em meados de março, incluindo o governador de Hama, que foi retirado do cargo em julho, após 500 mil manifestantes se reunirem lá contra o regime.

Os líderes da União Europeia fizeram um novo pedido para que Assad renuncie e permita uma transição política após mais relatos de mortes em mais uma operação contra a dissidência no país, que deixou mais de 3 mil pessoas mortas.

A UE "condena os termos mais duros da repressão brutal em curso conduzida pelo regime sírio contra sua população", afirmaram os líderes europeus num rascunho de um comunicado que será divulgado após a cúpula, que está sendo realizada em Bruxelas, ao qual a agência de notícias AFP teve acesso. "O presidente Assad deve se afastar para permitir que uma transição política tenha lu­­gar na Síria", acrescentou o comunicado.

Ativistas sírios realizaram no­­vos protestos neste domingo sob o slogan: "É a sua vez", em uma referência a Assad, esperando forçá-lo a deixar o poder da mesma forma que os líbios fizeram com o ex-ditador, Muamar Kadafi, morto na quinta-feira passada.

O Observatório Sírio para Direitos Humanos afirmou que um funeral para dois civis mortos a tiros durante a madrugada rapidamente se transformou em um comício antigoverno na província de Hama. Enlutados raivosos na aldeia de Al-Madiq, em Hama, "exigiram a queda do regime", afirmou o grupo baseado na Inglaterra em um comunicado recebido pela AFP, em Nicósia.

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