• Carregando...
Retrato de Bob Marley em uma loja que vende maconha na Califórnia, Estados unidos | REUTERS/David McNew/Files
Retrato de Bob Marley em uma loja que vende maconha na Califórnia, Estados unidos| Foto: REUTERS/David McNew/Files

A empresa americana de investimentos Privateer Holdings anunciou nesta terça-feira a criação da "primeira marca global de maconha no mundo", cujos produtos levarão o sobrenome do músico jamaicano Bob Marley e começarão a ser comercializados em 2015.

A companhia informou através de um comunicado que "a Marley Natural oferecerá cannabis de primeira qualidade que honrará a vida e o legado de Bob Marley (1945-1981), assim como sua fé nos efeitos benéficos" dessa planta".

A Privateer Holdings se define no comunicado como a primeira sociedade de capital privado que investe exclusivamente na indústria legal da maconha, cujos usos medicinais e recreativos acabam de ser legalizados em vários estados dos Estados Unidos e no Uruguai, entre outros lugares.

Rohan Marley, filho do cantor, destaca no comunicado que as negociações com a Privateer Holdings começaram em 2013 e que a família aceitou a aliança por entender que a companhia "entende e respeita" o legado de seu pai.

"Meu pai estaria muito feliz de ver que as pessoas entendem o poder sanador desta erva", disse Cedella Marley, outra filha do cantor.

Segundo Brendan Kennedy, diretor-executivo da Privateer Holdings, é uma honra trabalhar com a família Marley "para dar voz a uma marca profissional, autêntica e moderna que será pioneira na indústria de cannabis".

A empresa detalhou que, além de oferecer maconha da Jamaica, a marca Marley Natural incluirá outros produtos como cremes reparadores e loções que conterão ingredientes produzidos nessa ilha caribenha como o aloe e o coco, assim como acessórios.

Como uma marca com um forte consciência social, a Marley Natural desenvolverá um modelo de negócio e iniciativas filantrópicas que garantam às famílias e comunidades prejudicadas pela proibição de cannabis a oportunidade de beneficiar-se da nova economia legal em torno dessa planta, ressalta o comunicado.

"Meu marido acreditava que a erva era uma parte natural e positiva da vida e pensava que era importante para o mundo", comentou Rita Marley, viúva do músico jamaicano.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]