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As primeiras fotos de uma lula gigante viva - um dos animais mais misteriosos das profundezas marinhas - sugerem que se trata de uma criatura mais ativa do que se pensava, afirmou um cientista japonês nesta quarta-feira. Até agora, a única informação sobre o comportamento dessas criaturas, que medem até 18 metros, se baseava em lulas mortas ou agonizantes atiradas à praia ou capturadas por redes de pesca comercial.

Mas Tsunemi Kubodera, do Museu Nacional de Ciência, e Kyoichi Mori, da Associação Ogasawara de Observação de Baleias, ambos de Tóquio, capturaram as primeiras imagens de um "Architeuthis", atacando uma isca 900 metros abaixo da superf!cie das águas frias e escuras do Pacífico Norte.

- Até agora, imaginava-se que as lulas gigantes eram relativamente indolentes, que ficavam nas águas profundas sem se mexerem muito. Mas descobrimos que elas se deslocam de forma bastante ativa - disse Kubodera.

Kubodera e Mori publicaram suas descobertas na revista "Proceedings B", da Royal Society, na quarta-feira.

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