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Cidadãos estrangeiros e indivíduos feridos receberam permissão para deixar Gaza, nesta quarta-feira (1º), em meio à entrada de ambulâncias na região para socorrer os pacientes em estado grave até hospitais do Egito
Cidadãos estrangeiros e indivíduos feridos receberam permissão para deixar Gaza, nesta quarta-feira (1º), em meio à entrada de ambulâncias na região para socorrer os pacientes em estado grave até hospitais do Egito| Foto: EFE/EPA/HAITHAM IMAD

Estrangeiros de várias nacionalidades foram autorizados a deixar Gaza nesta quarta-feira (1º), após um acordo mediado pelo Catar com Israel, Egito e o grupo terrorista Hamas.

A Agência Geral de Travessias e Fronteiras em Gaza emitiu um comunicado nas redes sociais, convocando os titulares de passaportes estrangeiros em Gaza às 7h (hora local, 2h de Brasília) para atravessarem ao Egito pela passagem terrestre de Rafah.

Foi divulgada uma lista com cerca de 500 nomes, incluindo palestinos com passaportes estrangeiros e cidadãos de outros países, como Japão, Áustria e Bulgária, bem como trabalhadores de organizações internacionais.

De acordo com o embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas, nenhum brasileiro foi colocado nesta primeira lista.

A imprensa egípcia e algumas testemunhas disseram que um grupo de palestinos com dupla nacionalidade cruzou hoje de Gaza para o Egito por meio da passagem de Rafah, paralelamente à entrada no lado palestino de dezenas de ambulâncias para transferir moradores feridos da Faixa para hospitais egípcios.

Egito recebe primeiros feridos

O Egito confirmou que vai receber nesta quarta-feira (1º) 81 feridos em estado grave da Faixa de Gaza, para lhes oferecer tratamento em centros médicos egípcios, dos quais pelo menos 40 já atravessaram a fronteira e foram internados em hospitais da província do Sinai do Norte.

Fontes relataram à Agência EFE que as ambulâncias egípcias que cruzaram esta manhã para o lado palestino da travessia regressaram com pelo menos 40 casos graves de pacientes que foram internados em hospitais em território egípcio.

“O estado de preparação de todas as agências filiadas ao Ministério da Saúde e à Autoridade Egípcia de Ambulâncias foi elevado ao máximo”, disse o ministro da Saúde egípcio, Khaled Abdelghafar, em uma reunião que teve hoje com membros de um Comitê de Crise do seu departamento. (Com agência EFE)

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