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O primeiro-ministro interino da Líbia, Mahmoud Jibril, afirmou neste sábado (22) que a morte do ex-ditador Muamar Kadafi representa "um renascimento" do país, mas advertiu que a reconstrução será "uma missão muito difícil".

"Os líbios se sentem aliviados, mas a missão de reconstrução será muito difícil", declarou Jibril na Jordânia durante a sessão de abertura do "World Economic Fórum" para o mundo árabe.

A conferência está centrada nas repercussões econômicas e políticas dos processos revolucionários que acontecem há meses em diferentes países do mundo árabe-muçulmano.

Jibril destacou que os desafios imediatos do Conselho Nacional de Transição (CNT) incluem o desarmamento dos diferentes grupos que lutaram contra o ditador.

"A restauração da estabilidade, o confisco de uma grande quantidade de armas e o início do processo de reconstrução. Há muitos grupos díspares na Líbia e não está claro com que rapidez entregarão suas armas", detalhou.

O primeiro-ministro se mostrou confiante que os líbios alcancem a união nacional e cumpram as exigências de um Estado moderno e democrático, apesar das quatro décadas de ditadura de Kadafi.Em relação aos aspectos econômicos do futuro da Líbia, Jibril ressaltou que as reservas de petróleo devem ser utilizadas para criar outras fontes de receita.

"Os problemas econômicos no mundo árabe não se devem à falta de dinheiro, mas a uma má gestão do dinheiro", frisou.

A participação de Jibril neste fórum acontece apenas dois dias depois da morte de Kadafi em sua cidade natal, Sirte.

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