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Cuba tem planos de liberar o acesso à internet mas não o fez por problemas econômicos e de banda larga, disse nesta terça-feira (10) o ministro de Informática, Ramiro Valdés.

Cuba argumenta que o embargo comercial imposto pelos Estados Unidos a impede de conectar-se à internet pelo cabos de fibra ótica que passam por sua costa, obrigando-a a utilizar uma conexão por satélite mais cara e lenta.

O acesso à rede está restringindo principalmente os funcionários e acadêmicos, fazendo da ilha uma das sociedades menos conectadas da América Latina.

"Temos planos para eles", disse Valdés a jornalistas, quando perguntado sobre a possibilidade de liberar o serviço também a usuários privados.

"Conceitualmente não há (incoveniente). As restrições são tecnológicas e econômicas", adicionou o ministro de 76 anos, um dos ex-guerrilheiros a lutar sob o comando de Fidel Castro durante a revolução de 1959.

Valdés disse que a extensão de um cabo de fibra ótica desde a Venezuela, principal aliado político e econômico de Cuba, aumentaria a capacidade de conexão da ilha e permitiria a liberação do acesso. "Vamos mudar isso", disse ele durante uma conferência sobre informática em Havana.

Funcionários cubanos esperam que o cabo de fibra ótica de 1.500 quilômetros esteja operando no início de 2010. Enquanto isso, Cuba continuará a fazer um "uso social" da internet, privilegiando o acesso coletivo e em centros acadêmicos, explicou Valdés.

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