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A brasileira Paula Oliveira, que em fevereiro simulou ter sido vítima de um ataque neonazista em Zurique, na Suíça, foi denunciada nesta sexta-feira oficialmente pela procuradoria da cidade e terá de responder pelo crime de "induzir a Justiça ao erro".

As autoridades locais rejeitaram a defesa de Paula, que alegava que ela tinha um estado mental instável. Agora, o futuro da brasileira, que está com o passaporte retido e não pode deixar a Suíça, será determinado por um juiz.

A procuradoria local quer o pagamento de multa. Se condenada, Paula ainda terá de pagar os gastos com advogados e peritos que trabalharam no caso. Em fevereiro, a brasileira chamou a polícia e afirmou que tinha sofrido um ataque na periferia de Zurique. Ela dizia estar grávida e ter sido agredida por neonazistas.

Em seu primeiro depoimento, disse que o ataque teria causado o aborto de gêmeos. A denúncia mobilizou a diplomacia brasileira, que chegou a preparar uma ação na ONU. No entanto, dias depois, ela confessou que tudo não passava de uma armação.

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