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A procuradoria anticorrupção da Espanha acusará na terça-feira (9) Iñaki Urdangarin por oito crimes puníveis com mais de 15 anos de prisão e pedirá a não acusação de sua mulher, a infanta Cristina, num escândalo de corrupção que abalou a monarquia espanhola. A irmã do rei Felipe VI, no entanto, deverá devolver em torno de 500 mil euros aos cofres públicos.

Entre as acusações que recaem sobre Urdangarin estão prevaricação, desvio de fundos públicos, fraude, lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e dois delitos fiscais.

O representante do Ministério Público de Palma, Pedro Horrach, acusará ainda o ex-sócio de Urdangarin, Diego Torres, por sete crimes, e a sua mulher Ana María Tejero, por lavagem de dinheiro.

O procurador considera que tanto a infanta Cristina quanto a mulher de Diego Torres se beneficiaram com o esquema lucrativo envolvendo o Instituto Noos, uma organização sem fins lucrativos. As duas deverão, portanto, devolver fundos públicos de origem ilícita que foram utilizados para seu uso pessoal.

A acusação sustenta que Urdangarin e Torres apropriaram-se 6 milhões de euros dos cofres públicos por meio do Instituto Noos.

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