Milhares de professores e estudantes fizeram uma passeata nesta quinta-feira (16) pelo centro da capital do Chile, Santiago, pedindo melhorias na educação pública. Esse foi um dos maiores protestos contra o governo do presidente Sebastián Piñera.
Uma grande quantidade de policiais e veículos foi enviada para as ruas para impedir tumultos. A polícia estima que 50 mil pessoas participaram da passeata, mas organizadores afirmaram que foram cerca de 100 mil.
Com uma grande quantidade de faixas, cartazes e grupos musicais, os manifestantes passaram por 15 quarteirões da avenida central Bernardo O'Higgins, expressando seu descontentamento com a educação pública e exigindo mudanças.
A manifestação foi encabeçada por Jaime Gajardo, presidente do Colégio dos Professores, que convocou a greve nacional, e dirigentes universitários.
Fechava a coluna um grande número de estudantes secundários que desde a semana passada estão em greve e ocupam cerca de 200 estabelecimentos de ensino.
"Todos queremos a mesma coisa: educação pública para o Chile, que termine o lucro com a educação e que o Estado recupere seu papel, que se privilegie o público sobre o privado. Queremos mais democracia nas escolas e nas universidade e que se avance para uma educação de qualidade e não de elite, como agora", disse Gajardo.
Em 2006, a então presidente Michelle Bachelet enfrentou desafio semelhante quando estudantes do ensino médio paralisaram as escolas por três semanas, obrigando o governo a conceder benefícios e a fazer mudanças. As informações são da Associated Press.
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