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A lei que proíbe a comercialização, produção e importação de calcinhas de renda na Rússia, no Cazaquistão e na Bielorrúsia começa a gerar reclamações de mulheres e, também, dos homens. No último domingo, cerca de 30 mulheres organizaram um manifestação na capital do Cazaquistão ao vestirem suas roupas íntimas no meio da rua aos gritos de "Liberdade as calcinhas".

As manifestações também circularam pelas redes sociais. Mulheres e homens começaram a comparar as peças que usam atualmente com as de 20 anos atrás, afirmando que estas serão as únicas que estarão disponíveis para compra nos países.

A estranha proibição foi sancionada em 2010 pela Comissão Econômica da Eurásia, órgão que define políticas econômicas na região. A justificativa para o fim das rendas está em seu material. Segundo os legisladores locais, o tipo de vestimenta não absorve a umidade da genitália feminina. Sendo assim, só serão permitidas pelas que acusem a presença de, no mínimo, 6% de algodão em sua produção.

Outro tipo de renda, esta ligada ao lucro do setor de moda íntima, sofre forte ameaça com a nova "política". De acordo com empresas têxteis russas, mais de U$$ 4 bilhões deixarão de circular pelo país em função do fim da compra das peças. Deste montante, 80% é importado. A expectativa é de que a oferta caia em até 90%.

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