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Um promotor público italiano pediu nesta terça-feira (26) a um tribunal de apelação a condenação de Amanda Knox a 26 anos de prisão pela morte da colega de apartamento, a inglesa Meredith Kerchers, em 2007. O promotor também acrescentou a pena de mais quatro anos para Knox, por ter apontado injustamente um congolês como autor do crime.

O promotor Alessandro Crini, fez o pedido após mais de 10 horas de argumentação fechada durante dois dias nos quais ele argumentou que Knox e Raffaele Sollecito agiram em conjunto com um terceiro homem, que foi condenado separadamente, na violência que resultou na morte da estudante inglesa.

Knox e Sollecito foram inocentados após apelação em 2011, mas a absolvição foi anulada pelo Supremo Tribunal da Itália, o que levou a novo julgamento. Eles foram condenados e sentenciados a 26 e 25 anos, respectivamente, no primeiro julgamento.

Crini pediu 26 anos para Sollecito e também uma sentença de mais quatro anos para Knox por calúnia, por ter acusado injustamente o proprietário de um bar, o congolês, Diya 'Patrick' Lumumba.

Knox voltou aos EUA em liberdade em 2011 após ter passado quatro anos na prisão, e disse que não voltaria à Itália para o novo julgamento. Sollecito, que também está livre, compareceu a duas audiências, mas não estava no tribunal nesta terça-feira.

Em comunicado divulgado em Seattle, Knox disse que seus advogados entraram com apelação contra a condenação por calunia na Corte Europeia de Direitos Humanos em Estrasburgo alegando que a acusação contra Lumumba foi obtida sob coerção da polícia que não informou Knox que ela era suspeita pela morte de Kercher.

Sollecito e Knox foram presos após o corpo de Kercher ser encontrado em 2007 com a garganta cortada e em meio a uma poça de sangue em seu quarto em Perugia, no apartamento que Knox dividia com a inglesa e mais duas italianas, que estavam fora da cidade no dia do crime. Os dois negam qualquer envolvimento no crime e alegam que não estavam no apartamento no dia do crime e que não tinham motivos para matar a inglesa. Fonte: Associated Press.

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