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Um dos suspeitos de envolvimento numa rede de espionagem confessou a agentes federais que trabalha para o serviço de inteligência russa, informaram promotores. A revelação foi feita no dia em que vários suspeitos se apresentaram ao tribunal, enquanto autoridades procuram, no Chipre, um suspeito que desapareceu após ser libertado sob fiança.

As autoridades disseram em um documento oficial que Juan Lázaro fez uma extensa declaração após sua prisão, em 27 de junho, na qual explicou alguns detalhes da operação que, segundo promotores, envolveu agentes infiltrados russos com identidades falsas em subúrbios norte-americanos. Entre outras coisas, ele admitiu que "Juan Lázaro" não é seu nome verdadeiro; que ele não nasceu no Uruguai, como havia afirmado; que sua casa em Yonkers, Nova York, foi paga pela inteligência russa e que sua mulher, a jornalista peruana Vicky Pelaez, passou cartas para o "serviço" em seu nome.

Ele também disse aos investigadores que embora ame seu filho, "não violaria sua lealdade ao 'serviço' nem mesmo por ele", segundo um memorando escrito por três assistentes da promotoria. O advogado de outro suspeito disse ao juiz hoje que seu cliente é inocente.

Donald Heathfield e sua mulher, Tracey Lee Ann Foley, de Cambridge, Massachusetts, compareceram num tribunal federal em Boston nesta quinta-feira para uma audiência de fiança. O juiz adiou a audiência até 16 de julho para dar tempo a seus novos advogados de se prepararem.

O advogado de Heathfield, Peter Krupp, disse mais tarde que as evidências apontadas contra seu cliente até agora são "extremamente escassas". "Essencialmente, elas sugerem que eles tiveram sucesso em se infiltrar na vizinhança, em coquetéis e na associação de pais e mestres", disse ele. "Meu cliente espera ansiosamente enfrentar as acusações."

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