Mustafa Suleiman, chefe da promotoria no julgamento de Hosni Mubarak, afirmou em seu pronunciamento final que o ex-presidente do Egito deveria receber a pena de morte pelo assassinato de manifestantes nos protestos que culminaram em sua deposição no ano passado.
Segundo Suleiman, Mubarak claramente autorizou o uso de munição e adotou uma política de atirar para matar na repressão a protestos pacíficos. Cerca de 800 pessoas foram mortas entre 25 de janeiro e 11 de fevereiro de 2011 durante as manifestações. Diante disso, tanto Mubarak - que governou o Egito por quase 30 anos - e outros cinco réus, entre eles Habib al-Adly, que ocupou o ministério do Interior durante boa parte do regime do ex-presidente, deveriam receber a sentença máxima.
A defesa de Mubarak deve apresentar seus argumentos finais ainda nesta semana. As informações são da Associated Press.
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