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Centenas de estudantes chilenos saíram às ruas na zona oeste de Santiago nesta terça-feira, impacientes com a demora num plano de melhorias educacionais. Houve choque com a polícia, e mais de cem manifestantes foram presos.

Em maio e no início de junho, os secundaristas chilenos realizaram uma greve que incluiu protestos violentos nas ruas e ocupação de escolas. A paralisação terminou quando a presidente Michelle Bachelet anunciou um pacote de medidas que atendiam parcialmente às exigências dos estudantes.

Foi a pior crise na educação chilena em três décadas. Os estudantes exigiam mais benefícios e uma mudança no sistema de ensino.

Durante a manifestação de terça-feira, alguns estudantes quebraram bancas, anúncios e vitrines no distrito de Maipú.

- Ninguém quer ver os excessos que há algum tempo se deram no centro de Santiago e que prejudicaram a imagem do movimento estudantil - disse o prefeito da capital, Victor Barrueto.

- Disso devem estar conscientes os dirigentes que convocam estas manifestações, bem como os pais, que devem compreender que situações desse tipo põem em risco a integridade dos seus filhos - acrescentou.

A greve estudantil iniciada há três meses provocou uma forte queda na popularidade de Bachelet e, segundo analistas, contribuiu com a demissão dos ministros do Interior, Andrés Zaldivar, e da Educação, Martín Zilic, durante a reforma ministerial de julho.

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