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Pressionado em seu país, o presidente sírio Bashir al-Assad teve ontem uma manifestação de apoio em Caracas, na Venezuela | Leo Ramirez/AFP
Pressionado em seu país, o presidente sírio Bashir al-Assad teve ontem uma manifestação de apoio em Caracas, na Venezuela| Foto: Leo Ramirez/AFP

O povo nas ruas

Dia de orações leva multidões às ruas no Oriente Médio e norte da África:

Síria – Repressão no subúrbio de Damasco fazem as primeiras 3 vítimas na capital desde o início dos protestos no país.

Iêmen – Estimadas centenas de milhares de pessoas foram às ruas exigir a saída de ditador nas maiores manifestações em um mês.

Egito – Milhares de pessoas voltaram à praça Tahrir, símbolo da revolta no país, para pedir conde­­nações contra Mubarak e aliados.

Jordânia – Forças de segurança foram acionadas para deter manifestantes pró e contra rei Abdullah 2º em frente a prédios do governo.

Fonte: Folhapress

Damasco - Milhares de sírios tomaram on­­tem as ruas de cidades pelo país, desafiando as forças de se­­gu­­rança, que entraram em confronto com os manifestantes. Hou­­ve confrontos em que a polícia usou gás lacrimogêneo e cassetetes contra os civis em várias cidades, incluindo Deraa e Latakia.

Os protestos, no entanto, fo­­ram reprimidos com maior violência na cidade de Duma, logo ao norte de Damasco, onde pelo me­­nos 9 pessoas foram mortas, disseram uma testemunha e um ati­­vista dos direitos humanos. No vi­­larejo de Sanamen, perto de Deraa, a polícia disparou contra manifestantes e matou outras 3 pessoas, disse um ativista dos di­­reitos humanos.

A agência estatal de notícias Sana disse que uma menina foi morta na cidade industrial de Homs, ao norte de Damasco, quan­­do homens armados dispararam contra uma multidão. Homs é a terceira maior cidade do país.

Repressão

Agentes de segurança à paisana ocuparam as principais praças de Damasco para intimidar e evitar que moradores participassem dos protestos, segundo testemunhas. Com os casos de ontem, so­­be a pelo menos 84 o número de mortos na Síria desde o início das manifestações contra o governo, em 18 de março, de acordo números dos grupos de defesa dos direitos humanos e das agências de no­­tícias Dow Jones e Associated Press.

A impreqnsa está sob forte restrição na Síria. Dois jornalistas da Associated Press receberam a ordem para deixarem o país em menos de uma hora. A agência Sana reconheceu pela primeira vez que a Síria enfrenta protestos por reformas. Mes­­mo assim, o governo voltou a culpar "gangues armadas" pela violência.

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