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Pelo menos oito pessoas foram mortas nesta sexta-feira (27) durante protestos contra o regime na Síria, incluindo quatro em dois diferentes subúrbios da capital, Damasco, afirmou o chefe do Observatório para os Direitos Humanos Sírios, sediado em Londres. "Nós temos três pessoas mortas na cidade de Dael, no sul, três outras no subúrbio de Damasco de Qatana, uma no subúrbio de Zabadani e outra em Jableh, localizada próxima da cidade costeira de Latakia", disse Rami Abdel Rahman, contatado por telefone.

As mortes ocorrem no dia em que manifestantes pela democracia tomam novamente as ruas em várias cidades pelo país, após as preces semanais muçulmanas da sexta-feira. Pelo menos mil pessoas já morreram e 10 mil foram presas desde o início da revolta, em meados de março, segundo grupos pelos direitos humanos. Jornalistas estrangeiros estão impedidos de viajar para a Síria a fim de acompanhar os distúrbios.

Também hoje, o Conselho de Direitos Humanos da ONU pediu acesso imediato à Síria, para investigar as centenas de mortes cometidas pelo regime do presidente Bashar Assad. Um porta-voz do órgão, Rupert Colville, disse que ainda não houve uma resposta do governo sírio, após um pedido oficial ser feito em 6 de maio.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, já pediu a Assad que coopere com o conselho. Segundo a subsecretaria-geral da ONU Valerie Amos, porém, funcionários disseram que "esta é uma situação doméstica, com a qual as autoridades sírias creem que têm a capacidade para lidar elas mesmas". Os protestos são contra o governo de Assad e por reformas políticas e melhorias econômicas. As informações são da Dow Jones.

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