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O presidente da Argentina, Alberto Fernández, e a economista Silvina Batakis participam da cerimônia de posse de Batakis como ministra da Economia da Argentina, na Casa Rosada, em Buenos Aires, Argentina, em 4 de julho de 2022.
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, e a economista Silvina Batakis participam da cerimônia de posse de Batakis como ministra da Economia da Argentina, na Casa Rosada, em Buenos Aires, Argentina, em 4 de julho de 2022.| Foto: EFE/ Juan Ignacio Roncoroni

Organizações sociais fizeram nesta quarta-feira (20) na Argentina uma jornada de manifestações para exigir um "salário básico universal" que ajude a aliviar a situação social do país, que sofre com altas taxas de inflação e pobreza.

O principal ato aconteceu no centro de Buenos Aires e foi liderado por movimentos sociais de esquerda da oposição liderados pelo Polo Operário, que marcharam até o Obelisco para exigir a "universalização" dos planos sociais, um reforço do salário recebido por aqueles que os recebem e alimentos para restaurantes populares.

Entre as exigências da manifestação - que envolve 50 concentrações nas principais vias do país - estão a criação de um "salário básico universal", um aumento geral de salários para funcionários públicos e privados, de aposentarias para quem recebe as menores faixas e o pagamento de um abono para membros de planos sociais.

Uma das organizações que promovem as manifestações é o Movimento de Trabalhadores Excluídos (MTE), aliado da coalizão governista Frente de Todos e especialmente da vice-presidente, Cristina Kirchner.

O governo de Alberto Fernández negou a possibilidade de pagar um salário básico universal, devido ao custo fiscal, mesmo depois de deputados ligados ao MTE apresentarem um projeto de lei para implementá-lo e ele receber aval de Cristina.

A Argentina está passando por uma situação econômica e financeira frágil, com inflação interanual de 64% medida em junho e índice de pobreza que engloba 37,3% da população, além de incertezas políticas.

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