Confrontos violentos eclodiram em uma das mais famosas e congestionadas áreas comerciais de Hong Kong nesta sexta-feira, distante do centro da cidade, quando centenas de partidários do regime chinês atacaram acampamento e arrancaram faixas de manifestantes pró-democracia, forçando muitos a recuar.
Dezenas de milhares de pessoas tomaram as ruas de Hong Kong na semana passada para exigir democracia plena na ex-colônia britânica, incluindo um sistema de votação livre quando for escolhido o novo dirigente da região em 2017.
O governante de Hong Kong, Leung Chun-ying, concordou em abrir negociações com manifestantes pró-democracia, mas recusou-se a renunciar. Com o apoio do governo chinês, Leung deixou claro que não irá recuar diante das piores distúrbios da cidade em décadas.
O Secretário de Finanças, John Tsang, advertiu que os contínuos protestos no distrito financeiro poderiam causar danos "permanente" para a cidade, centro financeiro asiático.
O número de participantes na manifestação diminuiu em alguns locais de protesto e em torno da área central em meio à chuva que caia nesta sexta-feria e pelo fato de a população de Hong Kong voltar ao trabalho depois de um feriado de dois dias.
- Hong Kong não deve obter concessões radicais, diz especialista
- Governo de Hong Kong pede que manifestantes encerrarem bloqueio
- Dia Nacional chinês é marcado por protestos pró-democracia em Hong Kong
- Netflix planeja lançar primeiro filme original
- Manifestantes em Hong Kong se preparam para longo confronto
-
Entenda o papel da comissão do Congresso dos EUA que revelou os pedidos sigilosos de Moraes
-
Resumão da semana: Tio Paulo e a semana em que o Brasil enlouqueceu de vez
-
Lula chama Moraes para jantar e falar sobre um tal de Elon Musk
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião