"Milhares e milhares" de tweets estão à espera do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para a primeira sabatina pública de um chefe de Estado norte-americano pelo microblog Twitter, marcada para hoje à tarde, informou a Casa Branca.Dan Pfeiffer, diretor de comunicações do governo americano, disse que não é possível cravar com exatidão quantas perguntas foram feitas, uma vez que a maior parte do material recebido é retweet, que é quando um usuário do Twitter republica para seus seguidores algo escrito por outra pessoa.
Segundo o blog do jornal The Wall Street Journal, a direção do Twitter promete que o critério de seleção das questões a serem apresentadas a Obama será baseado em parte nos temas que mais chamam a atenção dentro da rede, de acordo com o número de retweets e nos assuntos que "guiam a conversa".
Muitas das perguntas recebidas pelo Twitter têm um claro tom partidário. Enquanto simpatizantes do presidente querem saber, por exemplo, "quantos empregos foram perdidos por conta dos cortes orçamentários republicanos", os opositores de Obama optam por termos hostis e perguntam se ele realmente se preocupa com a amplitude do déficit e da dívida do país.
Há também um grande número de questões com um tom mais emocional, especialmente de pessoas perguntando sobre temas específicos relacionados a suas próprias dificuldades financeiras em um momento no qual os Estados Unidos encontram dificuldade para retomar o crescimento econômico.
De acordo com o diretor de estratégia digital da Casa Branca, Macon Phillips, o objetivo do evento é "dar voz aos cidadãos comuns" por meio de uma "conversa nacional".
A sabatina pública de Obama deve se concentrar em perguntas sobre economia e emprego nos EUA. O presidente norte-americano começará a responder as perguntas às 15 h (hora de Brasília) de hoje. A tag usada para selecionar as perguntas é #AskObama.
Em abril, Obama também participou de uma sabatina do Facebook e foi o primeiro governante a visitar a sede da empresa que gere a rede de relacionamentos.
A sabatina na rede foi moderada por Mark Zuckerberg, o principal executivo e criador do Facebook .
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