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Primeiro-ministro russo Vladimir Putin fala a jornalistas estrangeiros em Novo-Ogaryovo | Alexey Lebedev/AFP
Primeiro-ministro russo Vladimir Putin fala a jornalistas estrangeiros em Novo-Ogaryovo| Foto: Alexey Lebedev/AFP

O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, disse que tem esperança de que um acordo seja assinado em breve para permitir que os monitores da União Europeia (UE) sejam enviados para a Ucrânia para acompanhar o trânsito do gás russo para a Europa.

Putin disse que um acordo esclarecendo os termos do trabalho dos observadores na Ucrânia é essencial para a retomada do fluxo de gás russo através do território ucraniano. O fornecimento para a Europa foi suspenso na quarta-feira.

Durante a visita do primeiro-ministro da República Checa, Mirek Topolanek – cujo país ocupa a presidência rotativa da UE –, Putin disse ontem que o acordo é necessário para controlar o fluxo de gás para a Europa. Moscou tem acusado a Ucrânia de roubar o gás com destino a Europa.

A Ucrânia, que nega veementemente as acusações, aceitou a missão de observadores da UE e concordou com a demanda de Moscou de incluir observadores russos na equipe. Contudo, autoridades russas e ucranianas continuam a debater sobre outros detalhes do acordo.

Espera

O premiê checo disse que não vai deixar a região até que o gás russo volte a fluir através da Ucrânia para seus clientes na Europa. "Eu enviei um sinal para os líderes da Ucrânia de que vou permanecer na região até tivermos o gás fluindo", disse Topolanek no encontro com Putin.

Em Kiev, capital da Ucrânia, o presidente Viktor Yushchenko disse que seu país vai fornecer gás para a Bulgária e a Moldova, atingidas pelo corte no fluxo de gás russo.

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