O presidente da Rússia, Vladmir Putin, disse em carta enviada ao presidente norte-americano Donald Trump que está pronto para dialogar com os Estados Unidos sobre uma “longa agenda” pendente entre os dois países.
Em novembro, na cúpula do G20, na Argentina, Trump cancelou de última hora uma reunião oficial com Putin, justificando sua decisão pelas tensões criadas pelos russos ao abrirem fogo contra barcos da Marinha da Ucrânia. Os dois, no entanto, tiveram encontros informais durante o evento.
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De acordo com um comunicado do Kremlin, que noticiou o envio da carta, Putin teria enfatizado a Trump que as relações entre Rússia e EUA são importantes para a “estabilidade e a segurança” internacionais.
Outras cartas
Putin também enviou saudações por escrito ao presidente da Síria, Bashar al-Assad. De acordo com o Kremlin, ele prometeu continuar apoiando o governo e o povo sírio “na luta contra o terrorismo, em defesa da soberania do país e da integridade territorial”.
Putin também enviou cumprimentos para outros líderes mundiais, como a primeira-ministra britânica Theresa May, o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe e o presidente chinês, Xi Jinping.
Em 2018, a Grã-Bretanha expulsou 23 diplomatas russos após acusar o governo da Rússia de envolvimento na tentativa de assassinato, na Inglaterra, do espião russo Sergei Skripal e sua filha, Yulia. A Rússia nega as acusações.
De acordo com o Kremlin, em carta a May, Putin desejou “bem-estar e prosperidade ao povo britânico”.
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