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Obama deixa Brisbane no Air Force One: EUA e outros países condenaram as ações da Rússia | Kevin Lamarque/ Reuters
Obama deixa Brisbane no Air Force One: EUA e outros países condenaram as ações da Rússia| Foto: Kevin Lamarque/ Reuters

O presidente russo, Vladimir Putin, deixou mais cedo ontem o encontro de cúpula das 20 maiores economias do mundo, o G20, mas negou que a decisão tenha sido motivada por críticas de líderes mundiais à intervenção da Rússia na Ucrânia.

Putin deixou a cidade de Brisbane, na Austrália, à tarde (pelo horário local), pouco antes de o presidente norte-americano, Barack Obama, e outros líderes do G20 iniciarem discussões sobre a situação na Ucrânia.

A Rússia apoia rebeldes separatistas no leste do país e, em março, anexou a península da Crimeia.

Em julho, um avião da Malaysia Airlines foi abatido quando sobrevoava uma área controlada pelos rebeldes no leste da Ucrânia. O presidente russo disse que voltou para casa mais cedo para descansar.

"Na segunda-feira, preciso trabalhar. Espero ter quatro ou cinco horas para dormir", disse Putin em entrevista coletiva pouco antes de viajar. "Disse isso para Tony [Abbott, premiê australiano] e ele foi bastante compreensivo. Então, não pensei duas vezes."

Segundo jornais australianos, Putin estava considerando desde o dia anterior antecipar a volta a Moscou, após ser tratado com frieza por outros líderes mundiais.

O gabinete de Abbott, no entanto, disse que a volta antecipada já estava programada. EUA, Japão e Austrália emitiram comunicados condenando a Rússia por ações na Ucrânia.

Kiev segue acusando os russos de mandarem soldados e armamentos para o leste da Ucrânia. Apesar das evidências, o Kremlin nega as acusações.

Aperto de mãos

Quando Putin estendeu a mão para cumprimentar o premiê do Canadá, Stephen Harper, este disse: "Vou apertar sua mão, mas tenho apenas uma coisa a dizer: você precisa sair da Ucrânia".

Economia Líderes assumem compromissos para ampliar crescimento

Os líderes das nações do G20 anunciaram ontem planos para aumentar o crescimento global em mais de US$ 2 trilhões nos próximos cinco anos. Caso as metas sejam cumpridas, estima-se que o Produto Interno Bruto (PIB) global seja ampliado em 2,1% até 2018 e que milhões de empregos sejam criados. Os países, que representam 85% da economia mundial, se comprometeram a cumprir 800 novas medidas, que incluem a criação de um centro de infraestrutura para ajudar potenciais investidores a executarem seus projetos e estímulos ao comércio global. Eles pretendem reduzir a lacuna entre a participação de homens e mulheres no mercado de trabalho em 25% até 2025. A medida tem por objetivo permitir que mais cem milhões de mulheres sejam empregadas.

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