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A Coreia do Norte reabriu integralmente sua fronteira para os sul-coreanos que trabalham em fábricas na zona econômica do país ao norte, após quatro dias de restrições. A medida foi anunciada por funcionários sul-coreanos.

A passagem esteve fechada por duas vezes em uma semana, impedindo a ida de centenas de sul-coreanos ao trabalho em Kaesong e também as entregas de matérias-primas das fábricas para o complexo industrial durante dias. Após reabrir parcialmente a fronteira ontem, os militares norte-coreanos divulgaram um comunicado hoje afirmando que ela seria totalmente reaberta aos trabalhadores de Kaesong, informou um porta-voz do Ministério da Unificação em Seul.

Aproximadamente 280 sul-coreanos passaram por Kaesong, enquanto cerca de 200 voltaram para casa e 100 outros decidiram passar a noite no enclave, informou o ministério. A Coreia do Norte não forneceu explicações para a restrição.

Aproximadamente 38 mil funcionários norte-coreanos trabalham nessa zona, perto da fronteira. Pyongyang tem criticado os exercícios militares conjuntos que o vizinho do sul realizou com os Estados Unidos. As relações bilaterais pioraram desde a posse do presidente sul-coreano, Lee Myung-bark, há um ano. Os projetos conjuntos desenvolvidos anteriormente foram sendo congelados.

A China demonstrou hoje preocupação com a tensão entre as Coreias. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Qin Gang disse em Pequim que as partes devem trabalhar para, pelo diálogo, "manter a paz e a estabilidade". Seul e Pyongyang permanecem tecnicamente em guerra, pois o conflito de três anos entre eles terminou em uma trégua, não em um cessar-fogo. A Zona Desmilitarizada que divide as nações é uma das áreas com mais presença de armas no mundo.

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