• Carregando...

Uma pesquisa revelou que 68% dos israelenses querem a renúncia do primeiro-ministro, Ehud Olmert, e 40% gostariam de uma antecipação das eleições, segundo a empresa independente Diálogo.

Os números foram publicados hoje pelo jornal "Haaretz". A pesquisa ouviu 500 pessoas, após a divulgação, na segunda-feira, do relatório da Comissão Winograd, sobre os erros cometidos pelo governo e pelas Forças Armadas durante a invasão do Líbano , em julho e agosto do ano passado, para enfrentar a milícia do Hezbollah.

Só 23% dos consultados disseram que Olmert, responsabilizado pelos erros ao lado do ministro da Defesa, Amir Peretz e do ex-chefe das Forças Armadas, general Dan Halutz, tem que continuar à frente do governo.

Para 85%, Peretz também deve renunciar. O ministro é líder do Partido Trabalhista e principal parceiro da coalizão de Olmert, líder do Kadima.

O general Halutz, que conduziu as operações durante os 34 dias de conflito, renunciou em janeiro, após uma investigação interna dos erros feita por oficiais das Forças Armadas.

A Diálogo perguntou quem seria o candidato "mais adequado" para substituir Olmert no caso de antecipação das eleições. Numa escala de 1 a 10, o vencedor foi o ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, líder do Partido nacionalista de direita Likud, com 5,27 pontos. Em segundo lugar, com 5,03, veio a atual ministra de Relações Exteriores, Tzipi Livni, do Kadima. O veterano Shimon Peres, também ex-primeiro-ministro, aparece em terceiro, com 4,91.

Se as eleições fossem nesta quarta-feira, segundo a enquete, o Likud, liderado por Netanyahu, atualmente chefe da oposição, obteria 30 das 120 cadeiras do Parlamento (Knesset). O partido recebeu apenas 12 nas eleições de 28 de março do ano passado.

O líder do bloco parlamentar da coalizão do governo na Knesset, Avigdor Itzhaki, do Kadima, ameaçou nesta quarta-feira renunciar se Olmert não deixar o poder.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]