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Imagem aérea mostra a destruição provocada pelo terremoto na cidade de Onna: construções viraram uma pilha de escombros | Stefano Renna-Agnfoto / Reuters
Imagem aérea mostra a destruição provocada pelo terremoto na cidade de Onna: construções viraram uma pilha de escombros| Foto: Stefano Renna-Agnfoto / Reuters
  • Desabrigados foram alojados em 2.962 barracas, divididas em 31 acampamentos em L´Aquila

O número de mortos no terremoto que castigou o centro da Itália na madrugada desta segunda-feira (6) chega a 272, segundo boletim divulgado pelas autoridades no início da noite desta quarta (8). Entre as vítimas, há 16 crianças.

O premiê Silvio Berlusconi confirmou que um funeral coletivo vai ser celebrado na Sexta-feira Santa, pelo bispo de L'Aquila, monsenhor Giuseppe Molinari. Apesar disso, alguns corpos já começaram a ser enterrados na região de Abruzzo.

No total, há 17.772 desabrigados em 2.962 barracas, divididas em 31 acampamentos. Há 1.000 feridos, de acordo com a Defesa Civil. A Defesa Civil instalou 24 hospitais móveis.

Os trabalhos de resgate devem prosseguir nesta quinta-feira, mas a chance de encontrar novos sobreviventes é mínima, segundo os resgatistas.

Equipes de resgate trabalharam sob a luz de lampiões na fria madrugada de quarta-feira em busca de sobreviventes. Os novos tremores aconteceram durante toda a noite, aumentando a tensão entre a população local.

Na terça-feira (7), um novo tremor atingiu a região, mas, aparentemente, sem deixar novas vítimas. Agências chegaram a noticiar um novo morto, mas os bombeiros desmentiram.

O tremor inicial, de magnitude 5,6, foi resgistrado às 19h47 (hora local), 14h47 pelo horário de Brasília, a 70 km de Pescara e a 90 km de Roma, segundo o Centro de Estudos Geológicos dos EUA.

Um bombeiro da cidade portuária de Pescara, que foi a L'Aquila participar do trabalho, desabou em pranto ao encontrar o corpo da sua enteada, que estudava na universidade local.

Resgatada com vida

Uma vítima foi retirada com vida após ter permanecido 42 horas sob os escombros. Segundo a agência de notícias Ansa, a moça de 20 anos foi identificada pelo nome de Eleonora Calesini e foi encontrada no centro histórico da cidade de L'Aquila (assista no vídeo acima).

De pijama, a jovem estava presa em uma espécie de vão formado por pilastras de cimento armado, que permitiu que ela sobrevivesse. Segundo os bombeiros, Eleonora sofreu uma fratura em um dos braços, "estava consciente e falava durante a operação".

Primeiro terremoto

O tremor que causou toda a devastação na segunda-feira (6) registrou entre 5,8 graus e 6,3 graus na escala Richter.

O tremor secundário foi o mais forte até o momento, e registrado em região próxima do abalo do início da semana. Ele causou ainda mais destruição nas cidades, e foi possível ver pedaços de concreto caindo de prédios já destruídos. Ele fez com que equipes de resgate interrompessem o trabalho para se protegerem.

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