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O escritor americano Jerome Corsi, autor de um livro polêmico contra Barack Obama, foi forçado a deixar o Quênia ontem, horas antes de lançar sua obra. Detido em Nairóbi, ele deveria ser deportado ainda noite de ontem. Obama é ultrapopular no país, onde vive sua família paterna.

O governo alega que o escritor foi detido porque seu visto, de turista, não o autorizava a trabalhar. Além de lançar seu livro, Corsi pretendia também visitar a favela onde vive um dos meios-irmãos de Obama e dar a ele US$ 1.000, em uma tentativa de demonstrar que o senador abandonou parentes.

Corsi tornou-se célebre em 2004, quando lançou um best-seller que abalou a candidatura do democrata John Kerry à Presidência. O livro "A Nação Obama: Política de Esquerda e o Culto à Personalidade’’, também entre os mais vendidos, acusa Obama de ser um radical e inclui rumores negados, como o de que ele foi criado como muçulmano.

A mãe de Obama era atéia, e o pai, de família muçulmana, é descrito por parentes como agnóstico. O casal se separou quando Obama tinha dois anos e ele só conheceu a família paterna já adulto, após a morte do pai.

Apesar dos parcos laços, muitos quenianos sentem-se próximos a Obama e sua candidatura atrai grande atenção no país, onde tem 82% de apoio.

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