A polícia no Quênia informou neste sábado (28) que prendeu seis pessoas supostamente relacionadas com a morte por estrangulamento da chefe da missão diplomática venezuelana no país. O crime ocorreu na casa da vítima, em Nairobi.
Na sexta-feira, a polícia disse que Olga Fonseca, embaixadora interina e encarregada dos Negócios Externos da Venezuela no país africano, foi encontrada morta em sua cama.
No entanto, a polícia disse que não estava claro se havia sido um assassinato.
"Temos seis pessoas sob custódia. Por favor, dê-nos tempo. Vamos investigar", disse Anthony Kibuchi, o comandante da polícia na área de Nairobi.
Funcionários do Ministério das Relações Exteriores disseram que a equipe queniana da residência da embaixada reclamou para a polícia sobre o fato da nova enviada diplomática ter despedido os funcionários.
Fonseca havia tomado a decisão porque eles se recusaram a retratar-se de queixas de assédio sexual feitas contra o ex-chefe da embaixada da Venezuela, disseram os funcionários.
O governo está investigando as alegações, afirmaram as autoridades locais na sexta-feira.
Embora se acredite que a morte de Fonseca esteja relacionada a um roubo, assaltos violentos e mortes são comuns em Nairobi. Diplomatas são as pessoas mais bem protegidas no país africano.
Fonseca começou em sua nova posição em 15 de julho.
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