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Pelo menos 29 estudantes morreram em um suposto ataque do grupo radical islâmico Boko Haram a uma escola pública de ensino médio na cidade de Buri-Yadi, na Nigéria, informou nesta terça-feira (25) a imprensa local.

De acordo com as informações, o ataque ocorreu na segunda-feira (24) à noite e os agressores mataram os alunos com armas brancas ao invés de utilizarem pistolas, como habitualmente fazem, para evitar chamar a atenção.

Após assassiná-los, a escola, que também servia de residência para os estudantes, foi incendiada.

A cidade de Buri-Yad se encontra em Yobe, um dos três estados nigerianos que se encontram sob alerta de emergência oficial pelos frequentes ataques de Boko Haram.

O grupo, cujo nome significa em línguas locais "a educação não islâmica é pecado", luta para impor a sharia (lei islâmica) na Nigéria, de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristã no sul.

Desde 2009, quando a polícia matou o líder do Boko Haram, Mohammed Yousef, os radicais mantêm uma sangrenta campanha que já deixou mais de três mil mortos, segundo os números do exército nigeriano.

Com 170 milhões de habitantes integrados em mais de 200 grupos tribais, Nigéria, o país mais povoado da África, sofre múltiplas tensões por suas profundas diferenças políticas, socioeconômicas, religiosas e territoriais.

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