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Membros de uma seita radical islâmica usaram rifles na noite desta terça-feira (7) para lançar um ataque coordenado a uma prisão no norte da Nigéria, libertando mais de cem seguidores e aumentando os temores sobre a violência no país africano, apenas alguns meses antes das eleições. O ataque foi feito pela seita Boko Haram. No total, os agressores libertaram mais de 750 detentos, disse o comissário da polícia do Estado de Bauchi, Daulami Yar'Adua. Cinco pessoas - um soldado, um policial, dois carcereiros e um civil - foram mortas no ataque, enquanto seis foram feridas e permanecem em estado grave.

"O governo nigeriano está na defensiva", disse Mark Schroeder, diretor do centro de estudos Stratfor, baseado em Austin, Texas (EUA). Integrantes da Boko Haram - que significa "Educação ocidental é sacrilégio", na linguagem local Hausa - se rebelaram e atacaram uma delegacia de polícia e residências em 2009, levando a uma onda de repressão policial e militar no Estado, na qual mais de 700 pessoas foram mortas. Mais de 120 seguidores da seita foram detidos e estavam na prisão de Bauchi, onde aguardavam julgamento.

A polícia acredita que os detentos soltos fugiram para as montanhas e unidades militares montaram postos de controle nas estradas, na tentativa de capturar fugitivos. Yar'Adua disse que a polícia prendeu mais de 20 supostos integrantes da seita. Segundo ele, 36 prisioneiros comuns que haviam fugido voltaram à prisão na manhã de hoje, esperando cumprir o que restava de suas penas.

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