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O avião que saiu de Bogotá com destino à Ilha de San Andrés caiu quando estava a 80 metros da pista e se partiu em três | Richard Garcia/Reuters
O avião que saiu de Bogotá com destino à Ilha de San Andrés caiu quando estava a 80 metros da pista e se partiu em três| Foto: Richard Garcia/Reuters
  • Veja onde ocorreu o acidente

Bogotá - Um avião com 131 pessoas foi atingido por um raio ao aterrissar na ilha caribenha de San Andrés, Colômbia. Ao menos 109 pessoas tiveram ferimentos leves – quatro delas brasileiras –, cinco se feriram gravemente e uma passageira de 73 anos morreu depois de uma parada cardíaca.

O Boeing 737-700, da companhia aérea colombiana Aires, partira de Bogotá à 0h07 de ontem e viajava sob uma tempestade. Foi atingido pelo raio a cerca de 80 metros da pista, o que o fez cair e se partir em três pedaços, segundo autoridades locais.

"A perícia do piloto evitou que o avião batesse no edifício do aeroporto", disse o coronel David Barrero, comandante do grupo da Força Aérea colombiana responsável pela região.

Além dos seis tripulantes, 125 passageiros estavam a bordo, en­­tre eles um bebê de um ano e meio.

O Ministério das Relações Ex­­teriores do Brasil informou, por meio de nota, que os brasileiros a bordo eram Catherine Silva Lobo, Ramiro Alves Branco Lobo de Al­­meida, Tiago Cavalcanti e Caro­­li­­ne Gonçalves. Nenhum corre pe­­rigo, segundo o Itamaraty.

Em entrevista à Rádio Caracol, da Colômbia, um dos sobreviventes, o engenheiro Ricardo Ramí­­rez, disse que, antes da aterrissagem, "havia uma tempestade e tudo estava completamente escuro. Só era possível ver os relâmpagos no céu".

O ministro de Transporte da Colômbia, Germán Cardona, viajou à ilha e confirmou que o avião era novo e havia cumprido com todos os procedimentos de segurança ontem à noite, antes de sair do Aeroporto El Dorado, em Bo­­gotá. "Havia uma situação meteorológica bastante difícil ao chegar à ilha, infelizmente uma pessoa morreu. Mas não foi por causa do acidente, foi no transporte pa­­ra um dos centros assistenciais", disse Cardona.

O Aeroporto Gustavo Rojas Pi­­nilla permanecerá fechado por tempo indeterminado porque inú­­meras peças e partes da fuselagem da aeronave destruída fo­­ram espalhadas pelos 2.380 me­­tros de extensão da pista de pouso. O fe­­chamento do aeroporto deve afetar momentaneamente o turismo, principal motor econômico da ilha, que tem 78 mil habitantes.

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