As intervenções dos médicos nem sempre ajudam o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon. As reações de seu organismo parecem desafiar os especialistas do hospital Hadassah.
O derrame do dia 4 deste mês, que levou Sharon às pressas para o hospital, foi agravado por um anticoagulante que o premier vinha tomando, segundo os próprios médicos que o atendem. Eles afirmam, no entanto, que o medicamento era necessário, uma vez que um buraco no coração do premier facilita a formação de coágulos.
Antes de ser internado, Sharon descansava longe da agitação política. O problema é que ele permanecia longe também do hospital. Depois que passou mal, levou mais de uma hora para chegar aos médicos do Hadassah, em Jerusalém. A orientação dos médicos era para que ele repousasse, uma vez que passaria por um cateterismo no dia seguinte.
Quando Sharon foi internado às pressas com derrame cerebral, duas semanas atrás, os médicos abriram seu crânio para uma cirurgia. Logo que a operação terminou, disseram que a intervenção tinha corrido bem. No entanto, uma hora depois, tiveram que reabrir o corte, porque ainda havia hemorragia na cabeça do paciente. Isso rendeu ao premier dez horas de cirurgia.
O coma induzido foi prorrogado por dois dias para que o premier pudesse se recuperar melhor. Depois que os sedativos suspensos, ele não acordou.
-
Falta de transparência marca viagens, agendas e encontros de ministros do STF
-
Lula vai a evento sindical em meio a greves e promessas não cumpridas aos trabalhadores
-
A “normalidade” que Lula deseja aos venezuelanos
-
Moeda, bolsa de valores e poupança em alta, inflação em baixa: como Milei está recuperando a Argentina
Deixe sua opinião