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Veja como a vitória do Hamas nas eleições parlamentares palestinas foi recebida mundo afora:

O primeiro-ministro interino de Israel, Ehud Olmert, divulgou ontem um comunicado em que afirma que seu país "não negociará com um governo palestino, caso ele seja em parte formado por uma organização terrorista armada, que defende a destruição de Israel". O texto foi publicado depois de encontro de emergência do gabinete israelense, que discutiu por três horas as possíveis conseqüências da vitória do Hamas nas eleições parlamentares palestinas.

Os Estados Unidos também anunciaram que não manterão contatos com o Hamas se o grupo islâmico não apoiar a paz com Israel. O ultimato partiu do presidente George W. Bush, cujo pronunciamento sugere que os EUA ficarão à distância do processo de paz após a vitória eleitoral do Hamas. Bush também pediu que o presidente palestino Mahmoud Abbas permaneça no cargo, apesar da derrota da sua facção, o Fatah.

A maior parte do mundo árabe classifica a vitória do grupo como um "terremoto" político. Apesar disso o secretário da Liga Árabe, Amr Moussa, disse esperar que o Hamas defenda o interesse dos palestinos. A reação mais entusiasta em relação à conquista eleitoral veio do Irã.

A União Européia, principal doadora de ajuda financeira à Autoridade Palestina, considera o Hamas um grupo terrorista. A UE exige que o Hamas renuncie à violência para não ficar isolado internacionalmente.

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