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Vítimas fazem manifestação na Índia no Dia Mundial de Combate à Aids | Rupak De Chowdhuri/Reuters
Vítimas fazem manifestação na Índia no Dia Mundial de Combate à Aids| Foto: Rupak De Chowdhuri/Reuters

Genebra - A resposta inicial do organismo à contaminação pelo HIV pode conter as respostas de que cientistas precisam para desenvolver uma vacina contra o vírus causador da aids, disse ontem a cientista Françoise Barre-Sinoussi, premiada com o Nobel. A epidemia de aids já matou cerca de 25 milhões de pessoas em todo o mundo, e mais ou menos 33 milhões estão contaminadas com o vírus.

Coquetéis de medicamentos podem controlar o vírus, mas até agora não existe cura. Françoise Barre-Sinoussi, que dividiu o Nobel de Medicina de 2008 com Luc Montaignier pela descoberta do HIV, um quarto de século atrás, disse em um evento do Dia Mundial de Combate à Aids que o corpo humano apresenta uma reação muito característica – e rápida – à contaminação pelo HIV. As respostas celulares quase imediatas verificadas no intestino e outras partes do corpo podem indicar aos cientistas o caminho para uma vacina que impeça o HIV de se instalar e transformar-se numa doença que destrói as defesas imunológicas, disse a cientista francesa. A especialista do Instituto Pasteur pediu mais pesquisas sobre co-infecções entre HIV e turberculose.

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