Rebeldes sírios começaram a se retirar do centro da cidade de Homs ontem, deixaram um dos primeiros redutos da revolta contra o presidente Bashar al-Assad e deram a ele uma vitória simbólica menos de um mês antes de sua provável reeleição. Dois ônibus carregando os primeiros combatentes em retirada deixaram a cidade sitiada, em um processo acertado por meio de um acordo entre insurgentes e forças leais a Assad.
Ativistas disseram que um total de 1.900 pessoas, principalmente combatentes rebeldes, estavam sendo retiradas, a começar por 600 soldados feridos e parentes civis. A retirada final rebelde do centro da cidade, conhecida como "capital da revolução" quando os protestos começaram contra Assad, em 2011, pode consolidar seu controle militar antes da eleição presidencial de 3 de junho. Há ampla expectativa de vitória de Assad nas eleições, e seus opositores alegam falta de seriedade no sufrágio.
O acordo inclui a liberação de pessoas capturadas por rebeldes nas províncias de Aleppo e Latakia, e o afrouxamento de um cerco dos insurgentes a duas cidades xiitas no norte da Síria.
Os combatentes rebeldes, em sua maioria muçulmanos sunitas, tinham conseguido manter suas posições no centro velho de Homs e em distritos vizinhos apesar de estarem com poucos suprimentos.
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta
Deixe sua opinião