O grupo rebelde sírio Mártires de Yarmuk afirmou ontem ter raptado quatro soldados de missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) nas Colinas de Golã. Todos são filipinos.
Um porta-voz da ONU afirmou que há esforços em andamento para garantir a segurança dos soldados capturados, mas não confirmou que haja contato direto com os Mártires de Yarmuk.
Em março deste ano, o mesmo grupo de insurgentes havia raptado 21 observadores da ONU, também filipinos. Eles foram libertados três dias depois.
Os rebeldes afirmam que, diante dos riscos pelo conflito armado no vale de Yarmuk, estão mantendo os soldados em cativeiro como uma forma de garantir a proteção do grupo insurgente.
Segundo o comunicado, os Mártires de Yarmuk "levaram a cabo uma operação para proteger elementos das Nações Unidas operando no vale de Yarmuk (...) durante conflitos e pesado bombardeio na região". A presença de tropas do Exército do ditador Bashar Assad, além de "elementos criminosos", ofereceriam perigo aos membros da ONU, diz o grupo.
O conflito entre insurgentes e o regime de Assad já dura mais de dois anos.
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