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Rebeldes esquerdistas colombianos ainda estão presentes na Venezuela, disse o chefe das Forças Armadas da Colômbia na segunda-feira, em um comunicado que pode causar novos atritos com o país da Opep.

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, rompeu brevemente os laços diplomáticos com a Colômbia no ano passado, quando o país era liderado pelo presidente Álvaro Uribe, por causa das acusações de que o governo socialista de Chávez estaria abrigando combatentes marxistas da Colômbia.

As relações entre os dois países andinos se estreitaram de modo significativo depois da posse do atual presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, em agosto passado, embora o comércio bilateral ainda esteja desaquecido.

"A verdade é que o que se mostrou no fim do governo do presidente Uribe se mantém", disse o almirante Edgar Cely, chefe das Forças Armadas da Colômbia, à rádio local Caracol.

Enquanto estava no poder, Uribe disse que Bogotá tinha provas de que membros de grupos guerrilheiros, como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), se escondiam na floresta no lado venezuelano da fronteira.

Santos divulgou uma declaração em abril que foi inicialmente interpretada como significando que os acampamentos de rebeldes colombianos tivessem acabado na Venezuela, mas depois o governo esclareceu que quis dizer que os acampamentos já não estavam nos mesmos lugares de antes.

Grupos rebeldes da Colômbia regularmente usam a fronteira para escapar dos militares colombianos, provocando sérios atritos entre a Colômbia, país aliado dos EUA, e a Venezuela, dizem especialistas.

As Farc encontram-se atualmente fragilizadas depois das mortes de importantes comandantes e de deserções provocadas pela repressão do governo que contou com o auxílio de bilhões de dólares dos EUA em apoio.

Os rebeldes, porém, permanecem poderosos em algumas regiões da Colômbia, com ajuda de seu envolvimento no tráfico de drogas, em sequestros e em alianças com outros grupos armados.

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