Rebeldes colombianos explodem oleoduto

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Rebeldes colombianos bombardearam um oleoduto e paralisaram o transporte de 80.000 barris por dia, mas as exportações do quarto maior produtor de petróleo da América Latina não foram afetadas, disse no domingo a empresa estatal de energia Ecopetrol.

Este foi o terceiro ataque aos 780 km da linha Cano Limon-Covenas atribuído aos rebeldes de esquerda desde fevereiro. Os rebeldes normalmente atingem a infraestrutura, durante o seu conflito com o governo, que já dura décadas.

O oleoduto, o segundo mais longo do país, transporta óleo cru do departamento de Arauca, na fronteira da Colômbia com a Venezuela, para o porto de Covenas.

"O ataque causou um derramamento de óleo em um rio e tivemos que suspender o bombeamento", disse uma fonte da Ecopetrol à Reuters.

As exportações e a produção não foram imediatamente afetadas, disse a fonte. A empresa petrolífera do governo tem reservas suficientes para manter as remessas programadas, porém a fonte não soube dizer quando o bombeamento ia ser reiniciado. Uma paralisação prolongada pode eventualmente atingir as exportações.

O exército disse que as FARC plantaram a bomba que explodiu no sábado no departamento de Santander.

A maior guerrilha da América Latina está no seu momento mais fraco em décadas, depois da morte dos seus principais comandantes e de uma série de deserções. Mas os guerrilheiros ainda atacam oleodutos e gasodutos, em áreas remotas e sequestraram, por pouco tempo, cerca de duas dúzias de empreiteiros de firmas petrolíferas no começo do ano.

De acordo com estatísticas do Ministério da Defesa, no ano passado aconteceram 31 ataques de rebeldes a oleodutos.

A repressão do governo aos grupos armados ilegais, apoiada pelos EUA, reduziu consideravelmente a violência, incentivando um boom de investimentos, especialmente nos setores de energia e mineração.

Uma perspectiva de grande crescimento para a economia ajudou o país da América do Sul a recuperar o seu status de investimentos esse ano, da agência de classificação Standard & Poor's, e espera que a Moody's e a Fitch, sigam esse exemplo.