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Os rebeldes líbios disseram ter repelido um contra-ataque nesta quarta-feira a suas posições no entorno da Zlitan, cidade com a qual eles esperam abrir caminho para a tomada da capital Trípoli.

Uma investida na terça-feira de forças leais ao líder líbio, Muamar Kadafi, resultou em duros confrontos de rua que deixaram pelo menos sete rebeldes mortos, expondo a fragilidade dos avanços da insurgência. Eles vêm combatendo em várias frentes, mas são frequentemente sobrepujados em armas e manobras militares pelas forças pró-governo.

Passados cinco meses do início do levante, e apesar de terem obtido crescente apoio internacional e de contarem com o suporte dos bombardeios aéreos da Otan contra as forças leais a Kadafi, os rebeldes baseados no leste do país fracassaram em sua meta de pôr fim aos 41 anos do regime.

Num momento em que a diplomacia parece ter sido suspensa, o impulso dos rebeldes em direção a Zlitan e à cidade petrolífera de Brega, ambas a leste de Trípoli, e também nas Montanhas Ocidentais, perto da fronteira com a Tunísia, foram ofuscados por relatos de divisões e do assassinato de seu principal chefe militar em circunstâncias obscuras.

A morte do general Abdel Fattah Younes, aparentemente após ter sido preso por companheiros que o removeram da frente de batalha para interrogatório não especificado, fez surgir dúvidas sobre a estabilidade futura do país rico em petróleo, mesmo que Kadafi seja derrotado.

Os insurgentes avançaram devagar em direção a Zlitan, situada a 160 quilômetros de Trípoli e perto de Misrata, que é a terceira maior cidade da Líbia e está em mãos rebeldes. Com isso, empurraram o front de batalha para a periferia leste de Trípoli.

Imagens de vídeo dos combates de terça-feira, vistas pela Reuters, mostram rebeldes lançando granadas e disparando pesadas baterias antiaéreas contra forças leais a Kadafi, a leste de Zlitan.

Um comandante local disse à Reuters que os insurgentes mantiveram suas posições e outro afirmou que as forças pró-Kadafi haviam sido repelidas.

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