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Rebeldes líbios | EFE
Rebeldes líbios| Foto: EFE

Os rebeldes da Líbia tentam se reagrupar neste sábado (17), após terem sido expulsos na sexta-feira da cidade de Bani Walid, que permanece leal ao coronel Muamar Kadafi. O recuo acalmou a situação em um dos campos de batalha, enquanto comandantes insurgentes que lideram uma segunda ofensiva tentam abrir um novo front.

Os rebeldes foram repelidos na sexta por francoatiradores e bombardeios de unidades leais a Kadafi que mantém posições estratégicas no vale onde fica a entrada da cidade. Enquanto isso, dezenas de famílias aproveitam a calmaria temporária para fugir de Bani Walid. Ismail Mohammed, um servidor público de 50 anos que deixou a cidade, disse que as forças de Kadafi no local são "muito fortes".

A grande resistência em Bani Walid e Sirta mostra que as forças de Kadafi ainda têm poder de fogo e indica que o novo regime talvez não consiga se livrar tão facilmente dos redutos do ex-ditador. Dentro de Bani Walid, uma estação de rádio supostamente ligada a um dos maiores defensores de Kadafi divulga uma série de apelos para que a população resista e chama os revolucionários de traidores que não respeitam as leis islâmicas.

Neste sábado, os comandantes rebeldes afirmaram que estão próximos de um acordo para a rendição da resistência na região de Harawa, cerca de 80 quilômetros a oeste de Sirta. Caso o acordo se concretize, os insurgentes terão um novo caminho para chegar até a cidade. Mas o porta-voz de Kadafi, Moussa Ibrahim, alega que seus homens não correm o risco de perder o controle de Sirta. "Nós temos a capacidade de manter essa resistência por vários meses", disse em um telefonema para a emissora de TV síria Al-Rai. As informações são da Associated Press.

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