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Pelo menos 80 soldados sírios foram mortos no fim de semana por rebeldes, disse um grupo de oposição nesta segunda-feira, em mais um sinal de que o cessar-fogo implementado em abril fracassou.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos, com sede na Grã-Bretanha, recebeu relatos de que insurgentes mataram mais de cem soldados e destruíram alguns tanques em confrontos em várias partes do país, inclusive na província de Damasco. Médicos locais teriam confirmado à entidade os nomes de 80 mortos.

Alguns comandantes do Exército Sírio Livre (grupo armado rebelde) haviam declarado que, se o governo de Bashar al Assad não parasse com a violência até sexta-feira, eles estariam "livres de qualquer compromisso" envolvendo a trégua mediada pelo enviado internacional Kofi Annan.

Rami Abdelrahman, chefe do Observatório, disse à Reuters que muitos postos de controle militar foram destruídos em intensos combates noturnos na província de Idlib, onde muitos rebeldes operam.

"Um mínimo de quatro a seis postos de controle na localidade de Ariha foram atacados e destruídos nas últimas 24 horas", disse ele.

A rebelião contra Assad começou há 15 meses, inicialmente com protestos pacíficos, mas agora a Síria está descambando para uma guerra civil, com uma ação cada vez mais intensa de rebeldes armados contra a violenta repressão governamental.

A ONU diz que as forças de Assad já mataram mais de 9.000 pessoas desde março de 2011. A Síria atribui a violência a "terroristas armados", e diz que mais de 2.600 soldados e policiais já foram mortos.

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