• Carregando...

Uma motocicleta-bomba matou nesta terça-feira um policial e feriu outras 21 pessoas numa região muçulmana do sul da Tailândia. De acordo com a imprensa tailandesa, a Polícia estava com um grupo de jornalistas examinando o lugar onde explodiu a primeira bomba, quando foi surpreendida pela detonação da segunda, de maior potência.

Entre os feridos está um sargento da Polícia, em situação grave, que precisou amputar as pernas e os braços, além de outros três agentes e quatro jornalistas.

- A polícia estava em alerta para possíveis armadilhas, mas as autoridades deixaram os guardas entrarem na cena da primeira bomba depois de 20 minutos - disse o policial Acra Tiproch.

A segunda bomba, acionada por controle remoto, estava escondida no banco traseiro de uma motocicleta estacionada na frente de uma loja de Yala, capital da província de Yala.

Na mesma província, um camponês foi assassinado numa cafeteria por supostos rebeldes islâmicos, que estavam numa moto e atiraram nele para fugir em seguida.

A região vive um conflito protagonizado pelo movimento separatista muçulmano, que causou pelo menos 2.500 mortes desde 2004.

Após o atentado, o Governo militar da Tailândia decidiu manter por um período de três meses o estado de emergência na região muçulmana do sul do país.

O porta-voz do Governo, Nattawat Sutthiyodhin, informou aos jornalistas que a decisão é resultado do atual clima de violência nas três províncias muçulmanas da região (Yala, Pattani e Narathiwat).

O estado de emergência concede os militares o comando da região, permite as detenções sem acusações e autoriza as escutas telefônicas.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]