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Sírios deixam campo de refugiados de Kilis, na fronteira da Síria com a Turquia | Adem Altan/AFP Photo
Sírios deixam campo de refugiados de Kilis, na fronteira da Síria com a Turquia| Foto: Adem Altan/AFP Photo

Mortes

Confrontos mataram 19 mil em 16 meses

Folhapress

Mais de 19 mil pessoas morreram nos 16 meses de confrontos entre opositores e o regime do ditador Bashar al-Assad na Síria, de acordo com estimativa divulgada ontem pelo grupo opositor Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado em Londres. Entre os óbitos registrados, 13.296 são de civis – número que inclui as pessoas que aderiram à luta armada. Não há uma estimativa precisa das mortes na Síria devido às restrições ao trabalho das organizações humanitárias, dos jornalistas internacionais e da ONU.

Rebeldes sírios dominaram ontem o terceiro posto de controle na fronteira com a Turquia, ao norte do distrito de Alepo, onde os combates com as forças do regime continuaram a se intensificar. Um oficial turco na fronteira confirmou que o lado sírio da cidade de Bab al-Salam está nas mãos de rebeldes.

"O Exército da Síria Livre (ESL) tomou o controle da fronteira de Bab al-Salam, mas forças de Assad estão bombardeando nossas posições de longe", afirmou Ahmed Zaidan, do grupo opositor Alto Conselho da Liderança Revolucionária.

Na semana passada, homens do ESL tomaram o controle de outros dois postos na fronteira turca, em Bab al-Hawa e Jarablus. Entretanto, oficiais iraquianos afirmaram que as forças de Assad recuperaram o poder de um dos dois postos dominados pelos rebeldes. "Tomar postos fronteiriços não tem uma importância estratégica, mas tem um impacto psicológico, porque desmoraliza as forças de Assad", explicou, por telefone, o brigadeiro Faiz Amr, que desertou do exército sírio.

Conflito

As forças sírias e os rebeldes do ELS continuaram protagonizando intensos combates em vários bairros de Alepo. Na capital, Damasco, o governo lançou uma nova ofensiva com a ajuda de bombardeios de helicópteros. Três pessoas morreram e outras 50, a maioria civis, ficaram feridas na manhã de ontem, de acordo com um morador do distrito diplomático de Mezzeh.

O bairro de Barzeh foi cercado por tropas de elite comandadas pelo irmão mais novo de Assad, Maher al-Assad, 41 anos – visto como o homem forte da família depois do assassinato da cúpula da segurança e de ministros de inteligência do ditador.

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