Mediações
Os principais momentos do primeiro mandato do chileno:
2005 Torna-se o primeiro secretário-geral da OEA eleito sem respaldo dos EUA desde 1948.
2006 Assume papel moderador durante polarização política que ameaça estabilidade na Bolívia após a eleição de Evo Morales.
2007 Cumpre função similar no Equador com a eleição de Rafael Correa, que também dá início a uma reforma constitucional.
2008 Ajuda a impedir escalada do conflito Colômbia-Equador, após ataque de Bogotá a uma base das Farc no vizinho, mas não consegue fazer vizinhos reatarem.
2009 Preside a Assembleia-geral que revoga suspensão de Cuba da OEA, em vigor desde 1962, depois de concessão dos EUA. Fracassa em promover uma solução institucional após golpe de Estado em Honduras que depôs o presidente Manuel Zelaya.
Fonte: Folhapress
O chileno José Miguel Insulza, 66, foi reeleito ontem como secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), com sede em Washington (EUA). Candidato único, ele cumprirá novo mandato no período entre 2010 e 2015.
"Recebo essa decisão com muita humildade, mas também com muita alegria, declarou Insulza. Momentos antes da reunião, ele recebeu o apoio até mesmo de Venezuela, Equador e Peru, que não o respaldavam na votação.
"Uma organização hemisférica tem sentido de existir não apenas pela casualidade de estarmos todos juntos em um mesmo hemisfério, mas também por compartilharmos um conjunto de valores e ideias, que tratamos de colocar em prática, argumentou o chileno ao defender a integração do continente americano.
Insulza recebeu o apoio unânime dos 33 países membros da organização, mesmo após controvérsias nos últimos meses, sobretudo com os anúncios de nações que não apoiavam sua candidatura, como a Venezuela. O novo mandato começa no fim de maio, quando termina seu período atual à frente da OEA.
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