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Um porta-voz do ministério britânico dos Assuntos Estrangeiros confirmou na noite de domingo (8) que a menina britânica Margaret Hill, de 3 anos, seqüestrada dia 5 de julho, em Port Harcourt, na Nigéria, foi libertada.

A libertação foi anunciada à noite na Nigéria pelo delegado Felix Ogbaudu, chefe da polícia do estado de Rivers. Ele não soube informar de imediato onde ela estava escondida, nem por quem e nem onde foi libertada. Porém, desmentiu o pagamento de resgate. "Nenhum centavo foi dado", afirmou.

O caso chamou a atenção especialmente por causa da comoção internacional causada pelo desaparecimento de uma outra menina britânica, Madeleine McCann, de 4 anos, em Portugal.

Margaret libertada

"Ela foi entregue à sua mãe e à sua família, e parece estar em boa forma", declarou por sua vez o porta-voz do ministério britânico. Segundo a rede de TV CNN, ela está bem, e tem apenas marcas de picadas de mosquitos.

Margaret Hill havia sido seqüestrada na quinta-feira (5) pela manhã em frente à sua escola por cinco homens armados em Port Harcourt, a capital petroleira da Nigéria.

O ministro britânico dos Assuntos Estrangeiros David Miliband declarou em um comunicado que estava "encantando e aliviado de saber da libertação de Margaret".

"Estou agradecido com as autoridades nigerianas por toda a ajuda que nos deram e espero que os seqüestradores sejam rapidamente levados à justiça", acrescentou.

Este seqüestro gerou comoção internacional. Os seqüestradores haviam pedido sábado um resgate à mãe da menina, uma nigeriana casada com o britânico Michael Hill, depois de ter ameaçado na véspera matar a refém.

Desde o início de 2006, mais de 180 estrangeiros foram seqüestrados na região rica em petróleo do Delta do Níger, ou por grupos de militantes que pedem maior percentual dos lucros com a exportação do ouro negro para a população local, ou por grupos criminosos.

Neste período, 31 britânicos foram seqüestrados e um deles foi morto numa tentativa de libertação pelas forças nigerianas.

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