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O furacão Gustav avança pelo Golfo do México e, na tarde de ontem, parecia se dirigir para bater violentamente contra uma das regiões com mais plataformas de petróleo do mundo. A indústria petrolífera completou o fechamento de plataformas e refinarias em larga escala, retirando seus últimos trabalhadores de centenas de plataformas "offshore" e fechando pelo menos seis grandes refinarias na Louisiana (EUA). Agora a indústria espera para ver onde o furacão Gustav tocará a terra firme e qual será o efeito da sua passagem.

A indústria petrolífera enfrenta a perspectiva de perder mais de 1 milhão de barris de petróleo por dia, extraídos no Golfo do México, até a próxima semana, e mais 1 milhão de barris se o maior terminal de importação de petróleo dos Estados Unidos, o Louisiana Offshore Oil Porto (LOOP, na sigla em inglês) for danificado pelo furacão e não puder ser reaberto rapidamente aos petroleiros. A previsão do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos é que o fenômeno Gustav poderá entrar no continente apenas alguns quilômetros ao oeste do terminal. Essa interrupção poderá forçar os produtores e as refinarias a buscarem outros terminais para importar o petróleo de fontes tão diversas como a Arábia Saudita e a Venezuela.

No porto da Louisiana, as unidades foram evacuadas, mas ainda no sábado havia empregados da companhias trabalhando em escritórios próximos do terminal. Após a passagem do furacão, os funcionários do porto serão os primeiros a receber permissão para retornar ao local.

"Por enquanto, parece que o Gustav provará ser o pior cenário para a região produtora de petróleo. Ela está sob um alto risco de sofrer danos significativos," diz Jim Rouiller, meteorologista senior e analista de energia na Planalytics.

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