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A Suprema Corte dos Estados Unidos deu início ontem a uma audiência crucial para a sobrevivência da lei de seguros de saúde, proposta pelo presidente Barack Obama, uma reforma-chave que, se for considerada contrária à Cons­­tituição, pode afetar a reeleição presidencial.

A audiência de ontem deve du­­rar 90 minutos, destinada a de­­bates técnicos. Os nove juízes, cin­­co nomeados por um presidente republicano e quatro por um democrata, deverão decidir primeiro se são competentes para julgar uma medida que ainda não entrou em vigor.

A Corte, de tendência conservadora, não emitirá sua decisão antes de junho, mas dedicará seis horas de audiência até amanhã, um sinal que revela a im­­portância do caso.

A lei prevê que todos os americanos tenham uma cobertura de saúde por meio da obrigatoriedade da contratação de um se­­guro.

A disputa é acirrada entre os que a consideram uma intromissão governamental e aqueles que defendem a universalização do acesso aos serviços de saúde.

Se for aprovada, a lei deve as­­segurar um seguro de saúde pa­­ra 32 milhões de americanos, atualmente sem assistência mé­­dica.

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