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A economia mexicana criar "400 mil empregos a mais do que atualmente está criando" se o Senado do país aprovar a reforma laboral, afirmou neste domingo (30) a ministra mexicana de Trabalho, Rosalinda Vélez.

Em entrevista coletiva, a titular da Secretaria de Trabalho considerou como um "fato histórico" o aval que a iniciativa de reforma laboral recebeu ontem ao ser apresentada pelo presidente do México, Felipe Calderón, que, por sua vez, deixará seu cargo em dois meses.

Rosalinda considera que, apesar das modificações no plano da reforma laboral apresentada pelo Presidente, esta nova lei conserva 80% da proposta original. Segundo a ministra, a nova lei reduzirá a informalidade e criará mais 400 mil pontos trabalhos além dos 650 mil já alcançados em 2012.

Questionada sobre o fato de que a reforma não incluir nenhuma das exigências de maior transparência no seio dos sindicatos do México, a ministra afirmou que isso não significava que os mesmos fossem "intocáveis".

A ministra do Trabalho insistiu que a pretensão da atual reforma laboral é em substância "a promoção de empregos de qualidade" e "a incorporação dos trabalhadores em um emprego formal".

Este mês, o Instituto Nacional de Estatística e Geografia (Inegi) assinalou que a população ocupada na economia informal representa 28,87% do total da Economicamente Ativa (PEA) no México, o que representa quase 14 milhões de pessoas.

Atualmente, a taxa de desemprego no México é de 5,39 %, seu nível mais alto nos últimos 11 meses.

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